Trabalho de Língua Portuguesa
Nome: Valdir
Daniel, Natã De Sando e Marcio Ricardo.
N: 27, 23,20
Série: 7ºA
História e características da arte africana
O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas,
caracterizadas cada uma delas por um idioma próprio, tradições e formas
artísticas características. O deserto do Saara atuou e continua atuando como
uma barreira natural entre o norte da África e o resto do continente. Os
registros históricos e artísticos demonstram indícios que confirmam uma série
de influências entre as duas zonas. Estas trocas culturais foram facilitadas
pelas rotas de comércio que atravessam a África desde a antiguidade.
Podemos identificar
atualmente, na região sul do Saara, características da arte islâmica, assim
como formas arquitetônicas de influência norte africana. Pesquisas
arqueológicas demonstram uma forte influência cultural e artística do Egito Antigo nas
civilizações africanas do sul do Saara.
A arte africana é um
reflexo fiel das ricas histórias, mitos, crenças e filosofia dos habitantes
deste enorme continente. A riqueza desta arte tem fornecido matéria-prima e
inspiração para vários movimentos artísticos contemporâneos da América e da
Europa. Artistas do século XX admiraram a importância da abstração e do
naturalismo na arte africana.
MASCARA AFRICANAS
A Arte africana exprime usos e costumes das tribos africanas, por esse motivo, as máscaras sempre foram protagonistas indiscutíveis da arte africana. E é sobre as Máscaras Africanas que veremos nesse trabalho.
Para os africanos, a máscara representava um disfarce místico com o qual poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos.
As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano.
Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade. Como exemplos dessas máscaras destacaram as Epa e as Gueledeé ou Gelede
A Arte africana exprime usos e costumes das tribos africanas, por esse motivo, as máscaras sempre foram protagonistas indiscutíveis da arte africana. E é sobre as Máscaras Africanas que veremos nesse trabalho.
Para os africanos, a máscara representava um disfarce místico com o qual poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos.
As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano.
Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade. Como exemplos dessas máscaras destacaram as Epa e as Gueledeé ou Gelede
Pirâmides Africanas
Para complementar o debate sobre os
valores civilizatórios africanos e historicização das Áfricas, o professor de
História da África e doutorando em sociologia, Deivison Nkosi, apresentou
algumas das contribuições dessas populações para o desenvolvimento
humano-universal.
O traço mais marcante do continente é o
fato da África ser o berço da humanidade, antiga e moderna. E consequentemente
ser o ponto de origem das populações que povoaram o planeta. Deivison recorda
que as atuais diferenças morfo-fenotípicas entre populações humanas – as
chamadas “raças” – são um fenômeno recente na história da humanidade
(presumivelmente do final do paleolítico superior, 25.000 a.C. – 10.000 a.C.).
Assim, salienta Deivison “é impossível
conceber um análise séria de qualquer civilização antiga, sem entender sua
relação com o continente africano. É mais do que ver a história do negro, é
rever a história da humanidade, se livrar de preconceitos. Por exemplo, quando
encontramos estátuas com traços negróides em países como o México e até em
países como a China, Japão. Os primeiros habitantes do planeta eram negros e
negros se espalharam pelo mundo”.
Outro registro compartilhado pelo
professor é o fato de ter mais pirâmides na China do que no Egito, em regiões
da área tropical na mesma linha que se encontram as pirâmides astecas, na
América Central. Para Deivison, o
fato de muitas vezes serem atribuídos ao sobrenatural ou a extraterrestres a
autoria de feitos como estes, está na questão de ser impossível conceber que
essas tecnologias viriam de povos não brancos dentro de uma historiografia
eurocêntrica, preconceituosa.
Ao pensar no Egito e suas grandes
construções, por exemplo, é possível identificar o número áureo, ou da razão
áurea, ou ainda número de ouro, que as crianças aprendem na escola ser uma das
contribuições dos gregos, com Pitágoras. Mas algo que não é divulgado é o fato
de que a maioria dos melhores pensadores da Grécia foi estudar em Alexandria,
uma das cidades africanas mais importantes do mundo antigo, de onde apreenderam
inúmeros conhecimentos essenciais para construção da sua cultura.
“A nossa noção de ciência parte do
pressuposto de que tudo veio ou iniciou-se na Grécia e de que os outros povos
em nada contribuíram, quando que na verdade a África, seus povos e suas
produções são fundamentais em todos esses processos. Daí a importância de
conhecer a história da África e revisitar inverdades produzidas pela
historiografia oficial”, comenta.
O título de “Pai da Medicina” atribuído
ao grego Hipócrates corresponde a mais um equívoco cometido pelo domínio
europeu na descrição dos processos históricos dos outros povos. A condição de
Pai da Medicina seria mais apropriada ao cientista e clínico egípcio Imhontep,
que quase três mil anos antes de Cristo praticavam quase todas as técnicas
básicas da medicina.
Ao finalizar, Deivison ressalta que as
tecnologias e contribuições da África não pararam no tempo e muito vem sendo
produzido ao longo dos séculos a partir das culturas e civilizações africanas.
Para conhecer outras contribuições dos povos africanos à humanidade confira o artigo de Lázaro Ramos sobre o tema
Trabalho de Língua Portuguesa
Nome: Valdir
Daniel, Natã De Sando e Marcio Ricardo.
N: 27, 23,20
Série: 7ºA
História e características da arte africana
O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas,
caracterizadas cada uma delas por um idioma próprio, tradições e formas
artísticas características. O deserto do Saara atuou e continua atuando como
uma barreira natural entre o norte da África e o resto do continente. Os
registros históricos e artísticos demonstram indícios que confirmam uma série
de influências entre as duas zonas. Estas trocas culturais foram facilitadas
pelas rotas de comércio que atravessam a África desde a antiguidade.
Podemos identificar
atualmente, na região sul do Saara, características da arte islâmica, assim
como formas arquitetônicas de influência norte africana. Pesquisas
arqueológicas demonstram uma forte influência cultural e artística do Egito Antigo nas
civilizações africanas do sul do Saara.
A arte africana é um
reflexo fiel das ricas histórias, mitos, crenças e filosofia dos habitantes
deste enorme continente. A riqueza desta arte tem fornecido matéria-prima e
inspiração para vários movimentos artísticos contemporâneos da América e da
Europa. Artistas do século XX admiraram a importância da abstração e do
naturalismo na arte africana.
MASCARA AFRICANAS
A Arte africana exprime usos e costumes das tribos africanas, por esse motivo, as máscaras sempre foram protagonistas indiscutíveis da arte africana. E é sobre as Máscaras Africanas que veremos nesse trabalho.
Para os africanos, a máscara representava um disfarce místico com o qual poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos.
As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano.
Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade. Como exemplos dessas máscaras destacaram as Epa e as Gueledeé ou Gelede
A Arte africana exprime usos e costumes das tribos africanas, por esse motivo, as máscaras sempre foram protagonistas indiscutíveis da arte africana. E é sobre as Máscaras Africanas que veremos nesse trabalho.
Para os africanos, a máscara representava um disfarce místico com o qual poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos.
As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano.
Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade. Como exemplos dessas máscaras destacaram as Epa e as Gueledeé ou Gelede
Pirâmides Africanas
Para complementar o debate sobre os
valores civilizatórios africanos e historicização das Áfricas, o professor de
História da África e doutorando em sociologia, Deivison Nkosi, apresentou
algumas das contribuições dessas populações para o desenvolvimento
humano-universal.
O traço mais marcante do continente é o
fato da África ser o berço da humanidade, antiga e moderna. E consequentemente
ser o ponto de origem das populações que povoaram o planeta. Deivison recorda
que as atuais diferenças morfo-fenotípicas entre populações humanas – as
chamadas “raças” – são um fenômeno recente na história da humanidade
(presumivelmente do final do paleolítico superior, 25.000 a.C. – 10.000 a.C.).
Assim, salienta Deivison “é impossível
conceber um análise séria de qualquer civilização antiga, sem entender sua
relação com o continente africano. É mais do que ver a história do negro, é
rever a história da humanidade, se livrar de preconceitos. Por exemplo, quando
encontramos estátuas com traços negróides em países como o México e até em
países como a China, Japão. Os primeiros habitantes do planeta eram negros e
negros se espalharam pelo mundo”.
Outro registro compartilhado pelo
professor é o fato de ter mais pirâmides na China do que no Egito, em regiões
da área tropical na mesma linha que se encontram as pirâmides astecas, na
América Central. Para Deivison, o
fato de muitas vezes serem atribuídos ao sobrenatural ou a extraterrestres a
autoria de feitos como estes, está na questão de ser impossível conceber que
essas tecnologias viriam de povos não brancos dentro de uma historiografia
eurocêntrica, preconceituosa.
Ao pensar no Egito e suas grandes
construções, por exemplo, é possível identificar o número áureo, ou da razão
áurea, ou ainda número de ouro, que as crianças aprendem na escola ser uma das
contribuições dos gregos, com Pitágoras. Mas algo que não é divulgado é o fato
de que a maioria dos melhores pensadores da Grécia foi estudar em Alexandria,
uma das cidades africanas mais importantes do mundo antigo, de onde apreenderam
inúmeros conhecimentos essenciais para construção da sua cultura.
“A nossa noção de ciência parte do
pressuposto de que tudo veio ou iniciou-se na Grécia e de que os outros povos
em nada contribuíram, quando que na verdade a África, seus povos e suas
produções são fundamentais em todos esses processos. Daí a importância de
conhecer a história da África e revisitar inverdades produzidas pela
historiografia oficial”, comenta.
O título de “Pai da Medicina” atribuído
ao grego Hipócrates corresponde a mais um equívoco cometido pelo domínio
europeu na descrição dos processos históricos dos outros povos. A condição de
Pai da Medicina seria mais apropriada ao cientista e clínico egípcio Imhontep,
que quase três mil anos antes de Cristo praticavam quase todas as técnicas
básicas da medicina.
Ao finalizar, Deivison ressalta que as
tecnologias e contribuições da África não pararam no tempo e muito vem sendo
produzido ao longo dos séculos a partir das culturas e civilizações africanas.
Para conhecer outras contribuições dos povos africanos à humanidade confira o artigo de Lázaro Ramos sobre o tema